Torre de Epirédios - Parte 1






    Antes de começar espero que leiam e votem em qual a melhor opção para história, e por favor, sem serem preguiçosos pois qualquer coisa que vocês postem eu irei ler e.e. Talvez eu poste a cada semana a continuação.



                             Torre de Epirédios - Parte 1



                             



   Em torno da morte, existe a vida, afinal, ela não gosta de andar na escuridão...

   Nenhum homem vivo observou a face da morte...

   Porém, em um certo período a morte estava na terra...

   Cansada da podridão, nunca podendo avançar no fogo, nem na luz...

   Ela se manteve onde tudo começa, onde admira que as raízes venham a crescer...

   E sozinha, observou a vida...

   Este lugar onde ela ficou, chamamos de torre de Epirédios...

 
   Toda descoberta é feita por alguém, a torre de Epirédios, a casa da morte perto de onde brota a vida foi renascida por um homem, ele a descobriu novamente, que deu muitas respostas e muitas perguntas, ele se chama Tamerlan Akhtakhanov.
   
   Como tudo tem um ponto inicial por onde devemos avançar com a história, eu começarei em um dia calmo e que era de relativa paz aos humanos, retirando guerras internas e preocupações, não teve nenhum ataque. Centraremos em Tarmelan, é claro, e tem um motivo muito especial para ele ser nosso ponto central.

    Filho de Lalita com Tamirbek, ele fora um homem rico de coração e com sua riqueza mediana. Olhos castanhos escuros que se apropriavam a não brilhar a noite, cabelos longos que iam até seus ombros, e a barba e bigode não estavam a aparecer, tinha 20 anos e sabia que queria ser grande, um soldado que preservava a vida, e aos ruins de mente, traria a morte...

    Naquele dia teve um papo apropriado com Sarah, uma simples garota que vivia aos arredores do reino, com cabelos cor de mel e olhos claros, um sorriso belo e atrairia até o rei, anos mais velho, porém, era um rei e em mente tinha uma rainha, Lalita é claro. Tamerlan perguntava:

- Você viu Araan hoje ?

- Realmente não o vi, muito fechado a falar somente com seu amigo, não é ? Parece não querer conversar comigo...

- Oras, me desculpe os péssimos modos... Eu queria lhe encontrar pois este foi meu amigo de infância, e não o vejo desde ontem a noite, o fim da tarde se aproxima e quero saber se está bem...

- Ele não trabalha para as tropas do rei ? – Disse ela, tirando o cabelo do olho. – Deve estar guardando a entrada...

- Trabalhar na entrada ? – Ele diz estranhando a resposta. – Ele nunca foi selecionado para esse tipo de serviço...

- Ele também já não foi selecionado para investigar afora do portão e trazer notícias sobre os arredores da floresta ?

- Sim, mas esta é uma tarefa tranquila e...

- Então trate de se acalmar, ele talvez fosse guiado a ser um soldado da tropa que fora enviada hoje...

- Eu não soube de nenhuma tropa enviada hoje !

- Como pode ser tão lento de raciocínio ? Eles saem pelo portão dianteiro ao qual ninguém observa, ele volta logo, aposto que esta noite...

- De qualquer forma ele deve estar bem, sempre soube que o trabalho era arriscado.

- Então se acalme. – Disse ela colocando segurando os braços de
Tamerlan. – A paz é sempre boa e hoje quero lhe mostrar algo especial...

- Sim ?

- Teremos de ir direto a uma das torres do castelo, não se preocupe, estará vazia devido aos esforços para a festa de hoje a noite que cumprirá todos os nobres e camponeses...

- Neste caso estou ansioso para ver a grande surpresa que a mim mantém...

    Assim ele encerrou a conversa e se dirigiu novamente para casa, em paz e um pouco ansioso para o que a noite estava a lhe reservar. Sua casa era feita de madeira e o telhado colhido de um material que ficava debaixo da terra de algumas praias, que batido até endurecer tomava a cor azul.

    Assim ao colocar o pé porta adentro de casa, sua mãe, Lalita, lhe perguntou:

- Ode estava, fiquei preocupada...

- Mas mãe, não se preocupe tanto, eu já sou praticamente um adulto...

- Corpo de um, mas a mentalidade ainda permanece a de sua adolescência. – Tamirberk, seu pai, apareceu interrompendo. – Então não se exiba tanto, Tamerlan.

- A minha mentalidade esta ajuizada, você não parece me ver como crescido, só julga os mesmos erros do passado, pai...

- Não me culpe, os mesmos erros do passado você continua a tocar adiante em sua jornada...

- Eu não lembraria tanto dos erros se você os deixasse para onde pertencem também, o passado !

    Uma conversa que foi iniciada em paz começara a se encher de brigar, Lalita se olhou no dever de interromper. E gritou:

- Parem !

- Tudo bem. – Tamerlan respondeu com um riso caído, o que mostrava que ele tinha ficado sem graça com a situação, ambos a respeitavam muito. – Me desculpe...

- Vocês se comportam feito bárbaros ! – Ela disse em um tom de voz moderado, mas dava para notar a força que saia em suas  palavras. – Para pai e filho vocês exageram demais...

- Me desculpe... – Tamiberk disse ao filho com palavras sinceras. – Eu exagerei, só tenho medo por você...

- Me desculpe também, exagerei tanto quanto ti...

   Assim se abraçaram e se soltaram rapidamente, não havia ninguém para os criticar, e mesmo que houvesse, eles não se importariam. Outro fato, mesmo com as doces palavras de Sarah sobre o quão ele não deveria se preocupar, Araan continuava sumido e ele estava preocupado.

   A noite caiu rapidamente como se um raio tivesse atingido a cidade, ele saiu avisando aos pais, e a festa teria começado no reino, a mando do grande rei Bogomil. Haviam milhares de luzes, faixas e balões levantados ao céu, bebidas ao ar livre na mesa de pedra especial construída pelos antepassados, rodeada por mesas de madeira. Porém, tal homem que ele era, deveria se centrar em procurar Sarah, pois não sabia qual das grandes torres ela se referia, o que a não encontrar em alguns minutos o deixou estressado.

   Ele passou a prestar atenção na festa, mesmo não estando com as roupas adequadas para tal ocasião. Levemente foi observando cada dama e cavaleiro que assim dançavam, guiando ao som da banda que levantava a música.

   Saindo da multidão e pares dançantes, veio Sarah que também não se encontrava com um vestido longo e chamativo como os das mulheres que dançavam, e sim um curto e confortável. Ela se aproximou de seu ouvido e disse:

- Venha, me siga...

   Quando ela se afastou, ele concordou com a cabeça, andando um do lado do outro em direção as torres. Haviam milhares e milhares de entradas barradas, ela escolheu uma por motivos de experiência e não de sorte. Ele disse:

- Mas esta aqui é a torre de observação dos soldados do rei...

- Estão todos guardando a festa... Suba !

    Ele observou as escadas e estava óbvio o motivo dela querer que ele seguisse antes dela, não era de pedra como as outras do castelo, e sim de madeira do modo que tinha de se segurar com mãos e pés, subindo apenas para cima. Ele fora na frente e foram subindo várias dessas escadas, a cada andar que paravam dos 12 andares da torre, ela dizia:

- Apenas continue...

   E assim ele fazia, ao chegar ao último andar ele olhou as janelas ao qual poderiam ser lançadas várias flechas em caso de invasão, ela disse:

- Sinto lhe informar, mas teremos de subir mais uma...

   No canto estava encostado outra das escadas de madeira aos quais usaram esse tempo todo, mas não presa, de modo que deveria ser encostada, ele perguntou:

- Onde quer subir ? Este é o último andar do prédio...

- Simples. – Ela apontou para o teto, onde podia ver um pedaço de madeira tapando uma saída. – Segure a escada para mim e depois suba...

    E assim foi feito, ele segurou a escada para ela e satisfeita subiu. Empurrou a madeira facilmente tirando uma das mãos do degrau e subiu, em seguida gritou:

- Vamos !

   Ele subiu depois e saiu de lá quase rastejando. Sarah o esperava sorrindo, apesar da escuridão que estava sobre a parte que ela se encontrava, ambos de pé foram iluminados pela pálida lua, o único teto que tinham sobre suas cabeças era o céu com suas brilhantes estrelas. Com seu dedo apontado ao além, observaram que lá podiam observar toda a área do castelo, e sobre seus muros, com florestas, casas e uma paz que só poderia ter sido alcançada de longe. Finalmente algo belo para ser observado a noite e que poderia ter sido alcançado rapidamente. Aquilo é algo que ficaria para sempre na memória de Tamerlan.

    Um momento que nunca seria desfeito pela tristeza, pois mesmo no momento fora feliz. Sarah disse apontando para a floresta:

- Aquela floresta foi desbravada pela primeira vez por Mr Queie, ele fora muito importante e corajoso, dias depois de sair da floresta e contar tudo o que viu, ele morreu misteriosamente... – Ela disse, relembrando. – Logo após isso, muitas e muitas pessoas continuaram a construir trilhas, pontes e se aproveitar da floresta, ela fora homenageada com o nome Queie, também conhecida como a floresta que sempre se levanta...

    Ele fingiu surpresa, mas desde criança já ouvira aquelas histórias sobre a floresta. Quando pequeno, ele e Araan gostavam de ir até a ponta das arvores, sem adentrar, e retirar tudo que as arvores frutíferas conseguiriam dar, e seu pai sempre dizia que eles não deveriam entrar. Um dia aos seus 12 ou 13 anos, ambos avistaram algo se mover rapidamente como uma sombra maligna que segue a morte, apenas um rugido foi soltado, Araan se colocou a frente de Tamerlan e retirou sua faca, presente do pai, para defender o amigo, mas a coisa deu meia volta e partiu, um garoto corajoso desde criança, mas este ao qual narro a história, desde pequeno era maquiado pelo medo.

    Sarah estava lá observando tudo, inclusive as casas, ele podia ver sua casa dali, e a música alta que subia até seus ouvidos, isso inclui as risadas e conversa das pessoas que lá embaixo se encontravam. Ela disse:

- Acho que descobri esse lugar a muito tempo, sempre fui curiosa...

- Só sendo muito curiosa para descobrir um lugar assim. – Ele disse rindo, logo parou e disse em um tom sério. – O máximo que eu parti foi até a ponta da floresta, nunca fui muito longe, sempre preso a este castelo...

- Sua vida começa agora, você pode ser o que quiser a partir até o fim do mundo...

- Eu te levaria comigo...

   Eles riram e ela disse:

- Eu iria com você sem pensar duas vezes...

   Ele sabia bem o que queria fazer, ela também sabia, porém, esperava que ele o fizesse. No fim, nada aconteceu, ele ficou nervoso e disse:

- A festa está chegando ao fim e acho que nossa noite também devera chegar...

- Sim, eu me vou... – Ela disse logo descendo a escada e gritou. – Tamerlan, me deseja ver amanhã ?

- Sim, adoraria... – Ele respondeu e assim ela partiu para sua casa, resmungou a si mesmo. – Amanhã, é claro...

   Ele desceu todas as escadas e a festa já teria acabado, soldados dormindo, exceto os que guardavam o portão central. Ele pensou consigo mesmo:

- Poderia ver se meu amigo e a tropa já chegaram do portão dianteiro...

   E assim foi, chegou lá e estava deserto, até hoje ninguém sabe o que o levou até ali naquele exato momento, pois, quando ia se virar ouviu batidas no portão pedindo para entrar, reconheceu logo a voz. Era Araan, seu melhor amigo.

   Com rapidez encontrou a manivela manual, feita para entradas mais rápidas, tentou girar e era sempre manuseada por pelo menos dois homens, alguém fraco como ele não conseguiria. Mas os pensamentos de infância logo vieram, e como seu amigo tentaria mesmo sem ter nenhuma chance, isso foi o suficiente para lhe dar uma força anormal, e assim, girou a manivela gigante que abriu o portão.

   Araan veio para dentro de pé, cheio de cortes e marcas de espadas, e uma flecha enorme cravada em suas costas, ele caiu sangrando e disse para Tamerlan:

- Então é assim que tudo acaba ? – Embora a dor que sentisse, disse sorrindo. – Diga ao meu pai que morri em batalha, e por favor, a minha mãe que eu morri sorrindo...

   Tamerlan disse segurando suas lágrimas como um homem que tenta segurar um cavalo assustado, com poucas forças mas resistindo ao máximo:

- Não, isso não acaba assim... Você vai ficar bem, eu não vou deixar você morrer...

- Me desculpe, mas eu vou morrer, este meu destino estava marcado...

- Você não pode, qual o motivo de estar assim ?

- Na floresta... – Disse ele cuspindo sangue. – Um outro exército nos atacou e eliminou, não sobrou ninguém, nenhuma alma viva, apenas eu consegui me arrastar até aqui.

- Você tem de viver...

- Eu tenho de viver, mas hoje eu morrerei, e minha vida foi longa e bela amigo... E entre qualquer coisa, todo este tempo valeu a dor do fim...

- Mas...

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Curiosidades:

- Eu joguei Golden Axe 3 e vi Malévola no dia que começei a escrever (também conheci Yume), isso ativou minha criatividade para escrever o primeiro capítulo...

- O lançamento foi previsto para 1º de Julho, mas a história começou a ser escrita 19 de junho e acabei dia 20 de junho...

- A frase soltada por Lalita dizendo: "Vocês se comportam feito Bárbaros !", na verdade é baseada em uma frase que minha professora de inglês soltou durante a aula...

- Alguns nomes vem do Latim, Persa, Croata e Checheno... Tirando o nome de Sarah, este foi inventado na hora...

- A mesa de pedra citada foi criada lembrando de Nárnia, apenas como um item adicional sem muita relevância...

- Escrevi no formato de um livro, com páginas do tamanho de um e com a letra adequada, isso deu ao todo 12 páginas.


- Mr Queie vem da palavra requiem, pode demonstrar um grande traço da personalidade da floresta.

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